Segundo pesquisa inicial de nossos colaboradores, em torno de 83% dos que pensam em fazer cirurgia plástica pensam que o principal fator limitador é o investimento financeiro.
Vamos voltar um pouco a falar sobre o motivo de realizar o procedimento, em primeiro lugar.
Provavelmente, a resposta será parecida com isso: você escolheu fazer o procedimento para ficar melhor consigo mesmo, mais confiante e saudável.
Vamos agora pensar junto. Faço uma analogia com um voô de avião ou uma viagem de navio. De nada adianta embarcar numa jornada onde não se tem como controlar onde chegaremos, saber se temos o planejamento correto de provisões, combustível e
qual o tempo necessário para chegar no destino com segurança.
Sempre, por condições alheias ao melhor estado da aeronave e ao conhecimento do capitão pode acontecer uma instabilidade do tempo, uma tempestade que pode colocar em risco a todos no avião ou navio.
Quando isso acontece, não basta ter treinado apenas para pilotar, é importante ter experiência em várias áreas, não apenas para ser piloto, mas reconhecer problemas hidráulicos, mecânicos, engenharia, meteorologia e mesmo psicologia e
medicina básica, não concordam?
Por este motivo, talvez tenhamos que nos educar melhor. Será que é o investimento financeiro ou a formação global do profissional que vai nos atender que deve influenciar em nossa decisão.
Se o procedimento der errado e ele não tiver a formação adequada ele vai poder me ajudar? Responda essa questão antes de qualquer coisa.
Meu cirurgião é como um capitão com formação nas várias áreas necessárias ou é apenas um técnico que só sabe pilotar.
Mesmo sob anestesia local, aparentemente um pequeno procedimento, temos várias situações imprevistas, que vão desde uma analgesia inadequada, a possibilidade de arritmias cardíacas graves ou até mesmo fatais.
Pequenas agulhas para executar seu procedimento, se inseridas em locais inadequados podem provocar graves efeitos locais com perdas extensas de tecido facial e paralisias permanentes ou contrangedoras pelo período de tempo que durarem.
Seu profissional saberá lidar com isso?
Quem poderá assistí-la se as coisas derem errado.
Nesta área, a regra é que, muitos tratamentos que se propõe a ser não cirúrgicos ou minimamente invasivos executados por técnicos sem formação médica e cirúrgica terminam em sequelas.
Neste momento, normalmente estes profissionais somem da vida do paciente, por escolha de uma ou ambas as partes.
Dificilmente os afetados terão um outro profissional técnico para assumir a resolução de seu caso.
Aí, qual será a saída? O que aconteceu poderá ser revertido?
Quem pode me ajudar?
A face, o corpo que recebemos carregamos pelo resto de nossas vidas.
Reavaliar as nossas prioridades pode ser o caminho.
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